Teoria do 0 e 1
A tudo na vida podemos aplicar a teoria do 0 e 1, números que assumem,
metaforicamente, valores opostos em nossas vidas: enquanto o primeiro caracteriza
coisas de nenhum valor ou importância, o segundo se manifesta de maneira inversa.
No entanto, se analisarmos na prática esses números, as mais infinitas combinações
de 0 e 1 existentes, na verdade, constituem códigos que hoje são base de tudo.
Isso é evidência de que a polarização,
esteja ela aplicada em qualquer esfera, é limitante e incompleta. Na
arquitetura, por exemplo, percebemos dois extremos: por um lado, os arquitetos formalistas,
que se preocupam com a forma e com um apelo criativo e identitário, os quais
assumem uma espécie de “marca” e, muitas vezes, se limitam à estética em
detrimento do conforto e da funcionalidade; por outro lado, aqueles que possuem
visão extremamente utilitária desenvolvem seus projetos alheios à beleza e à
arte, se preocupando apenas com a aplicabilidade. O ideal, no entanto, passa
pelo equilíbrio entre esses pólos, de maneira que a arquitetura, assim como os
códigos, possa oferecer tudo aquilo de que ela dispõe.
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